
O irlandês Neil Jordan é possivelmente um dos melhores diretores em atividade. Suas tramas vão de um engajamento político, retratando as ações do IRA (Exército Republicano Irlandês) até a abordagem de temas humanos e universais como o amor e a amizade. Embora alguns de sus filmes dos anos 80 sejam sempre lembrados, como A Companhia dos Lobos e Não Somos Anjos, foi apenas em 1992 que a crítica internacional se rendeu ao talento de Jordan com Traídos Pelo Desejo (The Crying Game).
Considerado por muitos como um dos mais importantes e originais filmes da década, Traídos Pelo Desejo possui um roteiro minucioso e detalhista que sugere ao espectador uma trama sobre um seqüestro político, mas de repente, transforma-se em uma sensível história de amor abordando o desejo, a culpa e o remorso. Ao dar destaque ao famoso mito da rã e do escorpião, o roteiro também faz uma alusão ao amor como força da natureza e não como escolha individual. Polêmico e surpreendente, a trama reserva uma agradável surpresa na conclusão, analisado por muitos críticos de cinema como um dos melhores finais já realizados.
Em uma performance marcante, o companheiro indispensável do cineasta, Stephen Rea, demonstra uma honestidade nas emoções da personagem, o mesmo se aplica a Jaye Davidson com uma atuação complexa e ambígua. Ambos foram, merecidamente, indicados ao Oscar. Aliás, a Academia se rendeu a qualidade de Traídos Pelo Desejo, premiando-o com a estatueta de melhor roteiro original, além de ser indicado em outras cinco categorias, inclusive melhor filme, prêmio perdido para Os Imperdoáveis de Clint Eastwood.
A fama e o prestígio alcançado por Neil Jordan proporcionou ao cineasta a entrada em Hollywood e a realização do seu maior sucesso comercial, Entrevista Com O Vampiro (1994), baseado no best-seller homônimo de Anne Rice, retratando temas como o existencialismo e a ambigüidade sexual. Depois de produções menores como Michael Collins – O Preço da Liberdade (1996) e A Premonição (1998), o diretor foi novamente elogiado pela crítica no filme Fim de Caso (1999), adaptação do escritor inglês Graham Greene. Seu último projeto, Café da Manhã em Plutão (2005), foi bem recebido, mas ficou reduzido ao circuito alternativo tanto nos EUA como no Brasil.
Considerado por muitos como um dos mais importantes e originais filmes da década, Traídos Pelo Desejo possui um roteiro minucioso e detalhista que sugere ao espectador uma trama sobre um seqüestro político, mas de repente, transforma-se em uma sensível história de amor abordando o desejo, a culpa e o remorso. Ao dar destaque ao famoso mito da rã e do escorpião, o roteiro também faz uma alusão ao amor como força da natureza e não como escolha individual. Polêmico e surpreendente, a trama reserva uma agradável surpresa na conclusão, analisado por muitos críticos de cinema como um dos melhores finais já realizados.
Em uma performance marcante, o companheiro indispensável do cineasta, Stephen Rea, demonstra uma honestidade nas emoções da personagem, o mesmo se aplica a Jaye Davidson com uma atuação complexa e ambígua. Ambos foram, merecidamente, indicados ao Oscar. Aliás, a Academia se rendeu a qualidade de Traídos Pelo Desejo, premiando-o com a estatueta de melhor roteiro original, além de ser indicado em outras cinco categorias, inclusive melhor filme, prêmio perdido para Os Imperdoáveis de Clint Eastwood.
A fama e o prestígio alcançado por Neil Jordan proporcionou ao cineasta a entrada em Hollywood e a realização do seu maior sucesso comercial, Entrevista Com O Vampiro (1994), baseado no best-seller homônimo de Anne Rice, retratando temas como o existencialismo e a ambigüidade sexual. Depois de produções menores como Michael Collins – O Preço da Liberdade (1996) e A Premonição (1998), o diretor foi novamente elogiado pela crítica no filme Fim de Caso (1999), adaptação do escritor inglês Graham Greene. Seu último projeto, Café da Manhã em Plutão (2005), foi bem recebido, mas ficou reduzido ao circuito alternativo tanto nos EUA como no Brasil.
por Leandro Gantois
Um comentário:
todo mundo fala que é brega (e eu concordo), aplaudir depois da sessão, mas aqui tá merecendo.
Só faltou o Maniqueísmo Gantuástico!
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